Póvoa de Varzim

PAN concorre à Câmara e Assembleia Municipais da Póvoa de Varzim

Diana Vianez, 28 anos, licenciada em Informática de Gestão, é a candidata do PAN à presidência da câmara e assembleia municipais da Póvoa de Varzim.

Filipa Soto Maior, 25 anos, administrativa e Cátia Pessoa, 31 anos, administrativa e instrutora de yoga surgem, respectivamente, em segundo lugar, nas listas aos órgãos executivo e deliberativo. Nos primeiros cinco lugares de ambas as listas encontram-se ainda José Pedro Sousa, 26 anos e Victor Fernandes, de 38.

Em 2013 – e a par da maioria das candidaturas – o PAN optou por candidatar-se apenas à assembleia municipal da Póvoa de Varzim. O resultado superou as expectativas, tendo o partido ficado a sensivelmente 200 votos de eleger um deputado municipal. Este ano, para além da confiança de que o objectivo de 2013 será ultrapassado, surge também a aposta no órgão executivo da autarquia como sinal de maturação do partido nesta localidade.

Entendemos que a educação é a base da mudança de uma sociedade e, por isso, defendemos a reformulação do sistema educativo português, onde valores como a autonomia, o reconhecimento e o respeito pela singularidade de cada criança e jovem, a responsabilidade e a solidariedade devam ser priorizados. A Póvoa de Varzim não é exceção. Professores, pais e alunos anseiam por uma educação adequada à vida real, focada em competências e não somente em conteúdos. Neste sentido, entendemos que também as autarquias são responsáveis por fomentar a criação de projetos de educação alternativos ou apoiar movimentos já existentes.

Declarar a Póvoa de Varzim cidade anti-touradas é uma exigência do PAN, tendo em conta que é inaceitável que tal atividade ainda ocorra na cidade. Acreditamos que as touradas continuam, ano após ano, contra a vontade da maioria dos poveiros – facilmente verificável pelo acentuado decréscimo no número de espectadores que tem vindo a constatar-se – apenas por insistência do poder autárquico. A candidatura pretende substituir os espetáculos de tortura e sofrimento animal por atividades desportivas e artísticas de grande valor cultural, dando nova vida ao espaço que atualmente recebe espetáculos tauromáquicos.

Entendemos ainda que as políticas relacionadas com o bem-estar animal são insuficientes face ao que é expectável com a aplicação da lei do fim dos canis de abate que entrará em vigor durante o próximo ano. Urge criar condições de aplicação da medida base no que concerne ao controlo populacional de animais – a esterilização. Seja no comprometimento de que todo e qualquer animal errante seja esterilizado como no apoio e incentivo a todos os tutores de animais para que o façam, salvaguardando apoios para aqueles que não consigam suportar este custo. Propomos ainda o apoio e a interação não só com associações de protecção animal da cidade, mas também a protetores individuais que ao longo dos últimos tempos têm vindo a substituir o trabalho que diz respeito à autarquia, acolhendo animais errantes e abandonados, tratando-os e esterilizando-os.

Face ao aumento do descontentamento e da falta de confiança dos poveiros na política e nos políticos nos últimos anos – sendo prova disso a constante subida da abstenção nos processos eleitorais – acreditamos que a valorização do direito de voto por parte dos eleitores apenas acontecerá quando o seu contributo for efetivamente valorizado. Desta forma, a candidatura do PAN na Póvoa de Varzim propõe o alargamento do orçamento participativo de forma a apostar na cidadania ativa e responsável por parte de todos os cidadãos, dando-lhes a oportunidade de criticar, sugerir e votar projetos específicos do concelho fazendo com que possam exercer a sua cidadania durante todo o mandato e não somente em época eleitoral.

Propomos um maior esforço, na prática, no que diz respeito à problemática do desemprego e relativamente ao investimento na fixação de empresas no concelho. Urge melhorar as políticas ativas de emprego. O PAN entende que a colaboração e o diálogo entre a Câmara Municipal e a Associação Empresarial deve ser estreitada, bem como ser dada uma maior importância à auscultação direta dos empresários no sentido de perceber quais as suas necessidades relativamente à mão de obra e, dessa forma, apostar em colaboração com o IEFP no incentivo à formação e à reconversão profissional dos desempregados poveiros.

É essencial, ainda, estudarmos o melhoramento das infraestruturas das zonas industriais da Póvoa – Laúndos e Amorim.

Propomos ainda a colaboração entre escolas do concelho e universidades da região do grande porto, com vista à criação de protocolos com estudantes já graduados que se encontrem à procura do 1º emprego ou apoiando-os nos seus projectos de criação de novas empresas de forma a atrai-los para o nosso concelho.

Numa perspetiva de descarbonização da economia, o PAN quer fomentar a mobilidade suave e a mobilidade sustentável neste município. Descarbonizar a economia passa por descarbonizar a energia que usamos. E há três formas diferentes de o fazer: apostar na produção de energia através de fontes renováveis, melhorar a eficiência na procura de energia e reduzir o consumo. O concelho possui alguns metros de ciclovia, utilizados maioritariamente como lazer. Acreditamos que a mobilidade urbana nos próximos 4 anos mudará drasticamente e pelo que promover a mobilidade suave é um dos pontos do nosso programa. A mobilidade em bicicleta não deve ser encarada somente como lazer, mas sim como um verdadeiro meio de transporte, e para isso deve sensibilizar-se a população para a utilização da bicicleta, convencional e eléctrica, criando meios para garantir a segurança na sua utilização.

A utilização de veículos elétricos é também valiosa não só ambiental como economicamente. No entanto, o concelho não possui nenhum posto de carregamento para estes veículos, e não os discrimina positivamente como acontece noutros países e até mesmo noutros concelhos portugueses. Sugerimos, portanto, a criação de postos de carregamento públicos gratuitos, isentando ainda os seus utilizadores do pagamento do estacionamento. Promoveremos também a sensibilização para as vantagens económicas da utilização destes veículos e para a enorme redução da pegada ecológica que implicam. Sugerimos ainda que, aquando da renovação da concessão com empresas de transportes colectivos que operam na cidade, nomeadamente a litoral norte – que tem sede na Póvoa – seja acordada uma quota mínima a constar na frota da empresa para autocarros elétricos.

O município pode e deve ainda comprometer-se em renovar os veículos do parque automóvel da câmara por veículos 100% elétricos.