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PAN visita região do Tâmega para debater localmente Plano Nacional de Barragens

Construção destas barragens estão envoltas em contradições, sendo necessário repensar seriamente os seus eventuais benefícios

André Silva visita nos próximos dias 20 e 21 de Março, início da Primavera e Dia Mundial das Florestas, vários locais na região do Alto Tâmega para uma observação concreta e diálogo com várias entidades sobre as barragens previstas para a Cascata do Tâmega: Alto Tâmega, Daivões, Gouvães e Fridão, no âmbito do Plano Nacional de Barragens.

A construção das Barragens da Cascata do Tâmega estão envoltas em inúmeras contradições, sendo necessário repensar seriamente os seus eventuais benefícios, contrapondo com soluções para o território que sejam mais congruentes com a riqueza e com o presente e futuro das populações locais.

De acordo com a apreciação do GEOTA (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente) as novas barragens são inúteis para cumprir os objetivos oficiais definidos no Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH). Representam apenas 0,8 % do consumo de energia primária do País, 4,3 % do consumo de eletricidade e 3,2 % do potencial de poupança energética economicamente interessante.