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Deputado António Morgado Valente questiona CML

Ex.ma Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa

Ex.mas Senhoras e Senhores Deputados Municipais

Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

Ex.mas Senhoras e Senhores Vereadores

Senhoras e Senhores

A Câmara Municipal de Lisboa tem o projeto Life Lungs, que têm como objetivo principal e citamos “tornar a cidade mais resiliente ao aumento da temperatura, atenuar efeitos de ondas de calor e de escassez hídrica que se preveem de maior frequência no futuro próximo”.

Segundo informação do site da CML já foram plantadas 90 mil das 240 mil árvores que estão previstas neste projeto.

Espanta-nos por isso que sejam abatidas 10 das 12 árvores no jardim em frente ao Museu militar em Santa Apolónia, como nos informou o vereador Ângelo Pereira.

Infelizmente esta situação tem vindo a ser recorrente noutros locais da cidade, como é o caso da Escola de Santo António em Alvalade.

Comparando Lisboa com outras cidades europeias, como por exemplo Madrid, verificamos que em qualquer obra existe uma preocupação em manter e proteger o arvoredo.

O arvoredo urbano tem uma importância fundamental na redução do ruído, na preservação da biodiversidade, na redução do risco de inundações, na absorção de dióxido de carbono e na criação de sombras e diminuição da temperatura, para não falarmos ainda na valorização estética.

O que nos leva à seguinte questão:

  • Das árvores que foram plantadas no último ano – que dados concretos nos podem ser disponibilizados, nomeadamente qual a taxa de sobrevivência? E em que locais foram plantadas estas 90 mil arvores?

2ª questão:

  • No seguimento do requerimento enviado pelo GM PAN, sobre descargas no Rio Tejo, e data a falta de esclarecimento sobre a origem e composição destas, perguntamos se o Sr. Vereador Ângelo Pereira já avançou como pedido de averiguação e que informação obteve?

A 3.ª questão prende-se com a isenção de taxas para promotores de espetáculos e eventos na cidade. Bem sabemos a importância que os eventos internacionais trazem para a cidade de Lisboa.

As isenções das taxas podem ser uma boa prática como impulsionador na realização de um primeiro evento e com a devida justificação, mas não por sistema e sem estudos que validem esta isenção.

  • Por isto perguntamos/ existem estes estudos?

4.º Questão:

  • Por último, voltamos a questionar a Câmara Municipal de Lisboa acerca do Hospital Público Veterinário. Já o fizemos noutras ocasiões, mas continuamos sem resposta sendo que, este equipamento estava contemplado nas grandes opções do plano 2022 de Lisboa. Em que estado se encontra o projeto do Hospital Público veterinário?

A 5.º Questão prende-se com a habitação.

Finalmente e não podendo de deixar de trazer a questão da habitação. Ontem na audição da 5.ª comissão não houve um debate sobre políticas habitacionais, mas sim uma sessão de queixas públicas de situações de emergência. Segundo os cidadãos que aqui estiveram presentes a CML não as recebe nem dá respostas. Quando no programa eleitoral dos Novos tempos falava-se em “choque habitacional” e reabilitação urbana!

Em vez disso vemos o Sr. Presidente Carlos Moedas defende os Vistos para nómadas digitais

  • Que vantagens é que vê nesta atribuição, quando as casas só têm subido de preço e os lisboetas estão a serem empurrados para foram da sua cidade ou a ficar na rua como vimos recentemente um casal de idosos que morava em Arroios a ser despejado.

António Morgado Valente

DM PAN