O eurodeputado do PAN assinou uma carta dirigida à Comissão Europeia para que haja uma redução na produção de carnes e laticínios na estratégia “do Prado ao Prato” que faz parte de um plano de recuperação verde para a União Europeia (UE).
Limitar o consumo destes produtos, refere a carta, é essencial para “garantir que todos os europeus possam ter uma dieta saudável e equilibrada, a um preço acessível, que recompense adequadamente os agricultores, e através de uma produção que preserve a natureza e nos ajude a lidar com a emergência climática”.
O apelo dos subscritores advém da preocupação que para além da produção animal ser responsável por 12 a 17% dos gases de efeito de estufa, esta é também uma das maiores impulsionadoras da perda de biodiversidade.
Acresce-se o ainda o facto do mundo estar no meio de um surto global possivelmente causada por uma doença transmitida por animais. Ora, esta está vinculada à destruição contínua de habitats naturais, já que as pessoas estão em maior contacto com animais selvagens e com as doenças que carregam. Porém, os cientistas alertaram igualmente que a criação intensiva e industrializada de animais apresenta um maior risco para que novas doenças se desenvolvam e saltem para os seres humanos.