O?PAN/Açores viu chumbada a iniciativa que previa a criação do Estatuto dos Bombeiros Profissionais, com o desígnio de valorizar e dignificar o trabalho da classe, essencial à salvaguarda da população açoriana.
A proposta, que mereceu os votos contra do PSD, CDS e PPM e abstenção do PS, previa oficializar o reconhecimento destes profissionais, através da imposição de valores salariais condignos, da criação de verdadeiras carreiras, abrindo a porta à implementação do subsídio de risco e penosidade, bem como a passagem à situação de aposentação aos 55 anos.
No entender do PAN/Açores, a reprovação desta iniciativa configura um retrocesso significativo e acentua a progressiva desvalorização destes profissionais, desonrando o empenho diário que depositam na resposta a emergências e na proteção da vida e bens públicos.
Para o Partido, o Parlamento e o Governo insistem num sistema de proteção civil, praticamente falido, dando preferência às associações, em detrimento dos trabalhadores. Pois, a aprovação desta iniciativa significaria o início de um novo ciclo na proteção civil, impulsionando o seu desenvolvimento na Região. Todavia, adotou-se o caminho mais conservador – marca da Coligação.
Esta luta é antiga e tem sido uma prioridade do PAN/Açores, inclusive incluída no seu programa eleitoral. Pelo que o Partido reitera que continuará a unir esforços para que as necessidades destes trabalhadores sejam atendidas, em conformidade com o trabalho desenvolvido até então.
“A criação do Estatuto é uma questão de justiça pelo reconhecimento do esforço e empenho que os bombeiros diariamente empregam no serviço à população açoriana. A falta de um estatuto que reconheça a importância e as especificidades da sua função é um sinal de desconsideração”, afirmou o Porta-voz e Deputado Regional, Pedro Neves.