No dia 20 de maio, teve lugar a primeira reunião descentralizada da Assembleia Municipal de Lisboa na Freguesia de Santa Maria Maior. O PAN Lisboa marcou presença e ouviu as preocupações dos munícipes, respondendo-lhes de seguida
Sr. Presidente em exercício
Srs. Vereadores
Srs. Deputados e Sras. Deputadas
Cumprimento em especial o Público aqui presente pois é com esse intuito que aqui estamos hoje, de poder ouvir-vos e estar mais próximos, uma vez que a política não deve ficar encerrada entre portas, mas ser antes uma política de proximidade, auscultando as preocupações das populações e encontrando no espaço público “o lugar de formação das opiniões e das vontades políticas, que garante a legitimidade do poder” (Habermas).
Os vários temas aqui trazidos hoje têm um tronco comum e transversal – o bem-estar dos munícipes na cidade de Lisboa.
Considerando que a prevenção do ruído e o controlo da poluição sonora visam a salvaguarda da saúde humana e o bem-estar das populações é tarefa fundamental do Estado, nos termos da Constituição da República Portuguesa , da Lei de Bases do Ambiente e do Regulamento Geral do Ruído, não podemos sistematicamente deixar que se perpetuem atividades ruidosas permanentes e temporárias e outras fontes de ruído que incomodem os moradores, impedindo-os do seu direito ao descanso.
Por outro lado, a questão da Escola de Santo António deixa-nos, no entanto, relutantes com este mesmo futuro das gerações mais novas. Que mensagem queremos aqui transmitir aos jovens? Numa Escola em que assistimos ao abate de árvores , não se educa para o futuro! Se queremos que os mais novos preservem o ambiente, respeitem o meio envolvente e sejam parte integrante de um compromisso com o planeta, temos de dar um bom exemplo.
António Morgado Valente
DM PAN