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Reação do PAN à dissolução da Comissão Política Regional da Região Autónoma da Madeira

O partido irá agora dar continuidade à prossecução dos seus objetivos na Região Autónoma da Madeira.


Tal como o PAN – Pessoas-Animais-Natureza tem reafirmado, a estratégia nacional do partido sempre foi, e continua a ser, a de apoiar todas a estruturas partidárias dos concelhos, distritos e das Regiões Autónomas para que a ação política seja concretizada, o que se verifica em todo o país.

Em contraciclo, os responsáveis do PAN Madeira, agora demissionários, não desenvolveram a ação política e partidária necessária para concretizar o projeto regional com que se haviam comprometido. Fracasso patente, aliás, nos resultados eleitorais das eleições de 2019 para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (RAM).

João Freitas e a sua direção projetam, assim, os motivos da sua saída na Comissão Política Nacional do PAN, numa tentativa de camuflar a falta de competência política demonstrada, a falta de vontade em dar seguimento ao trabalho político fora do período eleitoral e a não promoção da coesão interna regional.

Depois do forte apoio dado ao PAN Madeira, nomeadamente com a alocação de recursos para desenvolver uma campanha eleitoral, o investimento numa sede regional, de várias presenças de dirigentes da Comissão Política Nacional na RAM durante o mandato desta Comissão Política Regional e de sempre se ter articulado a agenda da Assembleia da República com a política regional, os motivos apresentados pela direção demissionária nada mais procuram do que disfarçar a falta de competência e vontade política para concretizar as causas e os projetos do PAN na RAM.

É falso que o Grupo Parlamentar não tenha consultado o PAN na Madeira sobre as matérias relacionadas com a Região Autónoma. Ainda recentemente, no dia de 3 de junho, o Grupo Parlamentar enviou um email a João Freitas solicitando uma análise e posicionamento sobre propostas que se encontravam a debate, bem como pedido de contributos para o Orçamento Suplementar, não tendo João Freitas apresentado qualquer contributo.

Quanto ao argumento do estrangulamento financeiro, este também não corresponde à verdade. Tal como definido em regras internas, foi solicitado atempadamente à Comissão Política Regional do PAN Madeira, tal como a todos os órgãos do Partido, o envio do orçamento regional para 2020, o que esta Comissão Política não fez. Ainda assim, foram destinadas verbas para este órgão. Ademais, João Freitas, enquanto membro da Comissão Política Nacional, aprovou sem qualquer tipo de objeção a verba de que agora se queixa, no âmbito da definição do Orçamento 2020 do partido.

O partido irá dar continuidade à prossecução dos seus objetivos na Região Autónoma da Madeira.

Quarta-feira, 24 de junho de 2020

A Comissão Política Permanente do PAN.