No passado dia 21 de março comemorou-se o Dia Internacional das Florestas. Todos os anos a 21 de março este dia alerta-nos para a importância destes ecossistemas.
Pretende-se, desta forma, reconhecer a contribuição nacional, regional e internacional das ações que reforçam o papel das florestas e das árvores não incluídas nas florestas, a todos os níveis (gestão, conservação e desenvolvimento), bem como o benefício dessas ações para as gerações presentes e vindouras, destacando ainda o facto de já existirem, à data, diversas celebrações locais relacionadas com as árvores ou com as florestas.
As florestas, o uso dos seus produtos e a sua gestão sustentável ganham cada vez mais relevância num planeta em rápida mudança climática e demográfica, numa altura em que os ecossistemas se revelam tão frágeis.
Não nos podemos esquecer que:
- As florestas são o lar de cerca de 80% da biodiversidade terrestre;
- As florestas e os bosques são constituídos por 60 000 espécies de árvores;
- Mais de um bilião de pessoas depende diretamente das florestas para alimentação, abrigo, energia e sustento;
- A diversidade genética ajuda a floresta a lidar com as alterações climáticas e com outras ameaças;
- A biodiversidade está sob séria ameaça devido à desflorestação, degradação da floresta e alteração climática;
- Gerir as florestas de forma sustentável, e restaurá-las quando necessário, é crucial para as pessoas, para a biodiversidade e para o clima.
Na cidade de Lisboa, temos o Parque Florestal de Monsanto, que ocupa aproximadamente uma área global de 1.045 hectares e que tem um papel fundamental como pulmão desta cidade.
Dado o exposto a Assembleia Municipal de Lisboa, reunida em 29 de março de 2022, ao abrigo do disposto no artigo 25.º, n. 4, alínea k) do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, delibera:
a) Saudar o Dia Internacional das Florestas;
b) Saudar e homenagear todas as associações não governamentais ambientais, em particular as de Lisboa;
c) Homenagear todas as pessoas singulares que participam, avisam e alertam para as diferentes situações que ocorrem na cidade, em particular no Parque Florestal de Monsanto, para que cada uma e cada um de nós, eleitas e eleitos, possamos fazer melhor o nosso papel em prol da defesa da natureza, ajudando-nos neste compromisso com a cidade;
d) dar conhecimento do presente voto à Associação Portuguesa de Apoio e Proteção da Floresta.
Lisboa, 29 de março de 2022,
O Grupo Municipal
do Pessoas – Animais – Natureza
Morgado Valente
(DM PAN)