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Dia 18 de julho assinala-se um ano após a tragédia dos incêndios de Santo Tirso. A partir das 16h, junta a tua voz à nossa. Numa ação adaptada ao que os tempos atuais exigem, com transmissão online nas nossas redes sociais, vamos exigir justiça por aqueles animais!
O sofrimento animal que a criação e o transporte de animais vivos para consumo humano acarreta, a forma como a indústria da carne tem contribuído para o aquecimento global, para a contaminação dos solos e para a desflorestação e a falsa bandeira da “proteção da biodiversidade” levantada pelo setor da caça.
O projeto acompanhou uma iniciativa legislativa dos cidadãos que pedia à Assembleia da República para terminar com a atribuição de apoios financeiros por parte de entidades públicas à tauromaquia.
Foi rejeitado com os votos contra do PS, PSD, PCP, CDS-PP e CH e a abstenção de alguns deputados do PS.
“A verdade é que o financiamento público à atividade tauromáquica configura uma muito questionável opção política com impacto em todos os portugueses. Não se percebe como pode um país, cujos cidadãos e cidadãs vivem diariamente confrontados/as com exigências decorrentes do rigor orçamental a que estão vinculados/as e com privações ao nível das mais elementares necessidades humanas, como sejam a saúde, a educação ou a habitação, permitir-se a injetar elevados montantes nesta atividade anacrónica e que há muito é contestada pela sociedade portuguesa” – Inês de Sousa Real, líder parlamentar do PAN e deputada à Assembleia da República.
Nas palavras do deputado André Silva: "A Tauromaquia consiste na exibição da mais abjecta cobardia de que a espécie humana é capaz. O execrável divertimento com a fragilidade e com a dependência alheias."
O Projeto de Lei, debatido a 21 de dezembro de 2017, resulta de vários meses de estudo e reuniões com várias entidades e ONGs nacionais e internacionais.
A iniciativa legislativa do PAN baixou sem votação para serem trabalhadas durante um período de 60 dias por todos os partidos na 12ª Comissão (de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto). A não rejeição deste projeto significa que poderá haver condições para se trabalhar uma proposta conjunta que garanta o superior interesse destes animais. Há que criar pontes nesse sentido e esse é sempre o nosso compromisso.
"Temos um desígnio e um sonho pelo qual estamos a trabalhar: até todas as jaulas estarem vazias!" - André Silva, deputado PAN
A bandeira preferida do setor da caça continua a ser a da “proteção” da biodiversidade e dos ecossistemas, justificando a atividade como uma necessária “correção no excedente populacional para garantir o equilíbrio das espécies e dos ecossistemas”.
Este é o prato do dia: Animais criados e transportados em sofrimento.
Todos sentem, todos têm emoções, todos brincam, todos dão amor mas…nem todos o recebem. Reside aqui a grande diferença entre os animais considerados de companhia e todos os outros que são considerados de pecuária.
Além de toda a crueldade e sofrimento animal que se esconde por trás da indústria da carne, os seus impactos não se ficam por aí. Considerada uma das indústrias mais poluentes, está a contribuir fortemente para a degradação do nosso planeta e é uma das causas da grave crise climática que vivemos. Os números falam por si.