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PAN aposta no reforço da sua posição em Sintra

O PAN – Pessoas-Animais-Natureza concorre pela segunda vez, e com listas próprias, à Câmara e Assembleia Municipal de Sintra. A candidatura à Assembleia Municipal será encabeçada por Camilo Soveral e à Câmara Municipal por Cristina Rodrigues, atual Chefe de Gabinete do Deputado Único Representante do PAN, André Silva, na Assembleia da República.

Cumprindo o objetivo de alargar as candidaturas nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e em capitais de distrito, esta candidatura pretende trazer aos Sintrenses a oportunidade de participar ativamente na mudança para um novo paradigma social, cultural e económico trazendo para a autarquia o rigor, a transparência e a transversalidade com que o PAN se tem posicionado a nível nacional.

Algumas das prioridades do PAN Sintra passam pela melhoria da rede de transportes, pela sua reconversão em energias renováveis e garantir a acessibilidade a todos os cidadãos, mesmo os que tenham mobilidade reduzida. Outro objetivo é a criação de espaços verdes multidisciplinares, que deem respostas concretas às necessidades e interesses dos vários cidadãos, seja o exercício físico, dar um passeio com o seu animal de estimação ou ter uma horta urbana no concelho.

A candidatura irá também propor a implementação de uma Linha de Emergência para animais errantes e acidentados, disponível 24 horas, com serviço de ambulância. Se é verdade que Sintra já deu os primeiros passos numa gestão mais efetiva da população animal, também é verdade que importa agora dar o passo seguinte e assegurar um atendimento veterinário e recolha ininterrupto para animais em estado de errância. Esta medida também é importante para evitar acidentes que muitas vezes são provocados por animais que circulam desorientados nas vias, mas também porque os Sintrenses já demonstraram uma sensibilidade acrescida para com a causa animal, tendo dificuldade em aceitar situações de maus-tratos ou abandono.

Por outro lado, é importante também assegurar que as pessoas em situação de especial vulnerabilidade socioeconómica que não tenham capacidade para assegurar aos seus animais de companhia os cuidados básicos de saúde ou de os socorrer em situação de emergência tenham também uma resposta por parte dos serviços médico-veterinários municipais. Esta proposta será um reforço dos cuidados básicos às situações mais urgentes de animais e de cidadãos necessitados.

No que concerne a políticas sociais, o foco do PAN centrar-se-á no combate ao isolamento dos idosos e idosas no concelho, reforçando políticas preventivas e de proximidade. É necessário fortalecer o papel da Rede Social e das políticas públicas e integrar estas pessoas na regeneração social, ambiental, económica e cultural da vila. Para tal, o PAN Sintra vem propor que seja criado um serviço de apoio ao domicílio a pessoas idosas em situação de carência, por forma a assegurar a satisfação das suas necessidades básicas.

“Os factos são incontornáveis, Portugal tem uma população bastante envelhecida e Sintra não foge a essa regra. Queremos por isso, fazer aqui a diferença, sabendo que o envelhecimento é acompanhado de um isolamento social e que município não tem respondido a esta problemática, é nosso dever promover ações que aproximem os cidadãos, que lhes confiram a dignidade que efetivamente têm, que os ajudem nas necessidades diárias”, conclui Cristina Rodrigues.

Para a concretização destas e de outras propostas para o concelho, o partido considera fundamental eleger, pelo menos, um deputado municipal. O PAN Sintra acredita que para o melhor exercício da democracia local não deverá haver maiorias absolutas. Este fator implica a procura de um pacto de governação entre todos os partidos que priorize e integre o máximo de visões políticas, sociais e económicas para a vila.

“A preocupante taxa de abstenção verificada nas últimas autárquicas em Sintra, de 60%, mostra que há um profundo descontentamento com as atuais políticas e partidos do sistema. O PAN deseja contribuir para a dinamização deste pacto social e para a redução da abstenção no concelho. Quando apenas 40% dos Sintrenses votam, algo está profundamente errado com a política local”, reforça Cristina Rodrigues.