O acorrentamento de animais é ainda uma prática muito frequente do nosso concelho e pelo país fora e o PAN está a trabalhar para mudar essa realidade.
O acorrentamento permanente de animais provoca, comprovadamente, diversos problemas físicos e comportamentais, causando lesões e infligindo dor e sofrimento, comprometendo assim o seu bem-estar e, consequentemente, violando uma ou mais das disposições dos artigos legais. Condenados a um acorrentamento perpétuo, estes animais não vivem, limitam-se a existir. Expostos ao sol, à chuva, ao calor e ao frio, comem, dormem e defecam num espaço exíguo, de onde nunca saem. Sobrevivem sem respeito, sem exercício, sem atenção, sem interacção social e muitas vezes sem os cuidados alimentares, higiénicos e veterinários mais básicos. Manter cães acorrentados é perigoso para os animais e para a comunidade. São frequentes os relatos de animais que morrem enforcados nas suas próprias correntes bem como os estudos que mostram que os cães acorrentados têm maior probabilidade de se tornarem agressivos.
Por tudo isto, na última sessão ordinária da Assembleia Municipal de Almada apresentámos uma recomenda?ão, que foi aprovada por unanimidade, para que o município:
1. Desenvolva uma campanha de sensibilização da comunidade sobre os problemas físicos e emocionais dos animais permanentemente acorrentados;
2. Desencoraje o acorrentamento de animais salvaguardando que, em caso de necessidade e não havendo alternativa praticável, este deve ser temporário, limitado ao período mais curto possível e estritamente necessário;
3. Incentive a construção de vedações com uma área ampla em caso de necessidade de confinamento temporário dos animais;
4. Estabeleça parcerias com associações locais e nacionais que já realizam trabalho nesta área, permitindo um maior alcance destas intervenções.