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PAN questiona o Governo sobre alegadas irregularidades nas operações de combate ao incêndio no Concelho de Monchique

No dia 7 de agosto foi noticiado pelo canal televisivo SIC que vários carros de corporações de bombeiros estiveram estacionados 5 horas numa zona de Monchique já ardida, enquanto o incêndio continuava a avançar no terreno, esperando ordens para avançar por parte Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).

O PAN acaba de questionar o Governo sobre alegadas irregularidades nas operações de combate aos incêndios no Concelho de Monchique. No dia 7 de agosto foi noticiado pelo canal televisivo SIC que vários carros de corporações de bombeiros estiveram estacionados 5 horas numa zona de Monchique já ardida, enquanto o incêndio continuava a avançar no terreno, esperando ordens para avançar por parte Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).

Após este período de espera houve a troca do comando distrital para o comando nacional, pelo Ministro da Administração Interna. Contudo, segundo as novas regras do sistema de gestão de operações, alteradas em abril de 2017 após o incêndio de Pedrogão Grande, o comando nacional da ANPC deveria ter assumido liderança na madrugada de sábado dia 3 de agosto e não na terça-feira dia 7.

Uma vez que na madrugada o número de operacionais mobilizados terá ultrapassado os 648 deveria ter sido acionada a Fase V das operações, que implica a que as operações passem a ser lideradas por um comandante de agrupamento ou pelo comando nacional da ANPC. Sendo que atualmente não existe comandante de agrupamento distrital no Algarve, restava o comando nacional assumir a liderança do combate ao fogo.

Esta mudança de regras publicadas no Despacho n.º 3317-A/2018 pretende garantir que as mesmas são adequadas “à complexidade das diversas situações de emergência, através de uma definição clara de funções, responsabilidades e níveis de decisão”.

Posto isto o PAN pretende apurar junto do Ministério da Administração Interna por que razão estiveram inativas estas corporações por 5 horas e qual a justificação para a não ativação da Fase V das operações na madrugada de Sábado de dia 3.