Lisboa

Requerimento – Evacuação de Animais do Parque Florestal de Monsanto

Evacuação de Animais do Parque Florestal de Monsanto

Na sequência de artigos publicados em alguns órgãos de comunicação social em abril do corrente ano, dirigentes das associações ambientalistas Quercus e da Associação de Promoção ao Investimento Florestal (Acréscimo), acusavam a câmara de Lisboa de não limpar bem os terrenos do Parque Florestal de Monsanto, receando a ocorrência de incêndios e a dimensão que os mesmos pudessem atingir.

Em resposta veio o Câmara Municipal rejeitar as acusações, tendo o vereador do Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Energia da câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, assumido que “Monsanto é a única mata urbana certificada com práticas de boa gestão”, “(…) que tem um plano de gestão florestal e que, apesar de haver ainda algumas zonas por limpar, elas não oferecem “qualquer perigo”.

Ora e considerando que no Parque Florestal de Monsanto habitam várias espécies de animais silvestres, animais errantes e ainda, os animais que se encontram ao cuidado da Casa dos Animais e do LXCras, assim, vem o Grupo Municipal do PAN requer a V.ª Ex.ª se digne, nos termos da alínea g) do artigo 15º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, e da alínea d) do n.º 2 do artigo 25° do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, que solicite à Câmara Municipal de Lisboa esclarecimento escrito sobre as seguintes questões:

  1. Existe algum plano de evacuação dos animais existentes nos equipamentos da autarquia localizados em Monsanto?
  2. Relativamente aos animais silvestres e errantes existentes no Parque Florestal, ou ainda a cargo de ONG’s utilizadoras do referido espaço, existe algum Plano sectorial de veterinária que vise dar resposta à eventual necessidade de evacuação?

Lisboa, 30 de maio de 2018.

Pessoas – Animais – Natureza

Miguel Santos                                                                        
Inês de Sousa Real

(Deputados Municipais)