Na sequência de um email endereçado no dia 12 de junho, por Marco Neves, para os vários grupos municipais, de entre outros destinatários, tomamos conhecimento de que vários utilizadores do serviço de bicicletas partilhadas da Emel – Gira, tiveram acidentes envolvendo danos corporais que foram devidamente reportados à Emel e em que o denominador comum foi o bloqueio da roda da frente, com projeção do corpo para a frente e fora da bicicleta sem que, no entender, dos lesados, tenha sido acionado o travão da frente com uma força anormal.
Mais referem no citado email, que têm vindo a tentar obter respostas junto da Gira/Emel, sobre as várias questões mencionadas, contudo, sem qualquer sucesso.
Considerando que esta situação é já do conhecimento público, conforme se constata de várias notícias pulicadas em vários órgãos de comunicação social sobre o elevado número de acidentes já ocorridos.
Considerando que num grupo no Facebook dedicado aos utilizadores do GIRA, são já cerca de 40 as vítimas que assumem ter ido ao hospital ao usarem o sistema de travões de bicicletas elétricas – construídas pela Órbita, empresa que a EMEL contratou para implementar 140 estações do GIRA e que tem muitos outras adjudicações de fornecimento de bicicletas a vários municípios e instituições de ensino.
Pelo exposto, vem o Grupo Municipal do PAN requer a V.ª Ex.ª se digne, nos termos da alínea g) do artigo 15º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, e da alínea d) do n.º 2 do artigo 25° do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, que solicite à Câmara Municipal de Lisboa esclarecimento escrito sobre as seguintes questões:
- Qual o seguimento dado à reclamação apresentada através do email em epigrafe?
- Que medidas estão a ser adotadas para identificar e resolver o problema das bicicletas para evitar a ocorrência de mais acidentes?
Lisboa, 05 de julho de 2018.
Pessoas – Animais – Natureza
Miguel Santos
Inês de Sousa Real
(Deputados Municipais)